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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA FREQUÊNCIA DO TREINAMENTO

É uma das maiores dúvidas de iniciantes ou até mesmo praticantes ativos de atividades físicas: “Quantos dias por semana devo treinar/praticar?”
Uma dúvida muito relativa onde muita gente sedentária, tentando melhorar sua qualidade de vida, inicia se praticando apenas um ou dois dias na semana, ou pelo contrário, aquela pessoa com “sobrepeso”  desesperada para entrar em forma para o verão (em um ou dois meses) praticando atividades todos os dias da semana sem sequer um único dia para recuperação e acaba se machucando e assim desistindo.
Afinal, qual é a recomendação mais eficaz? Qual dará melhor resultado? Qual meu objetivo?
Muitas pesoas hoje em dia, só praticam a atividade física por recomendação médica ou não está feliz como próprio corpo e assim, vão para a academia ou simplesmente caminhar no bosque próximo de sua residência um ou 2x na semana e de uma forma bem tranquila, achando que desta forma já será o suficiente para uma promoção a sua saúde.  Sim, é alguma coisa com certeza, melhor do que não o fazer. Funciona? Não! Então farei todos os 7 dias da semana, será que assim aumento minha massa muscular ou emagreço? De certa forma sim, mas não faça isso também.
Imagine que cada dia de atividade física na sua vida, será um estresse mais forte atuando no seu corpo do que sua rotina. Pratique essa atividade de intensidade leve ou moderada apenas de sábado ou domingo, porque será seu único dia disponível, provavelmente sentirá aquela dor no corpo no dia seguinte e por uns três dias depois, afinal foi um esforço fora do seu normal (seu corpo se adaptando para o próximo estímulo), passam-se 3, 4, 5 dias e nada de estímulos, seu corpo praticamente voltará a “estaca zero” novamente e toda semana será assim, somente um único dia, estimula e volta ao normal. Ok. Faremos então 2x por semana! Joia! Agora possivelmente você poderá MANTER um mínimo de capacidade física acima de um nível sedentário, porém, se seu objetivo é mudar sua forma física ou melhorar sua saúde, o mínimo é três! Você pode intercalar estímulos (treino) com descanso e com o passar do tempo, em aproximadamente um mês, você sentirá uma diferença tanto física como psicológica, aumentando muito sua auto-estima.
Com o passar do tempo (de preferência sob supervisão de um profissional capacitado), seu treinamento poderá ser alterado a um nível superior, assim como sua freqüência na semana.
Muito cuidado, assim que seu rendimento aumenta, sua vontade muito provavelmente, será cada vez mais e mais.  Muitos passam a praticar uma atividade física rigorosa todos os dias da semana sem se quer um dia de recuperação (lembrando que o descanso é a hora em que seu corpo se prepara para um próximo dia de estímulo) e assim, sobrecarregando, seu  corpo  em pouco tempo, você se sentirá cansado, esgotado,  lesões começam a aparecer, dores aqui e ali e você desanima! ocorre o chamado “overtrainning” (excesso de treino, muito mais do que seu corpo suporta).
Então lembre-se, a prática da atividade física é o melhor que pode-se fazer para uma promoção a saúde.
Você está começando ou quer iniciar uma vida fisicamente ativa? Procure um profissional/academia, invista na sua saúde, sua autoestima aumenta, visitas a médicos diminuem muito, dores desaparecem, reconheça seus limites, trace objetivos e se esforce para atingi-los.
Inclua a atividade física na sua vida!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

NERVO CIATICO - COMO LIDAR COM ELE

Nervo ciático O nervo ciático é o principal nervo dos membros inferiores. Ele controla as articulações do quadril, joelho e tornozelo, e também os músculos posteriores da coxa e os músculos da perna e do . O nervo ciático é o mais longo do corpo humano – liga o dedão do pé à região lombar –, mas a fama não vem de seu comprimento, e sim da dor causada por ele, a "ciatalgia", que atinge cerca de 15 % de população e pode causar muito desconforto.Como o ciático é responsável pela enervação dos membros inferiores, a dor pode ocorrer em vários lugares, porém os mais comuns são a região glútea posterior, o dedão do pé e a face lateral da coxa e da perna.
Inflamação do nervo ciático (Ciática)
O que é ciática
A ciática é dor na perna devido à irritação do nervo ciático. Essa dor geralmente vai da parte posterior da coxa até a parte posterior da panturrilha, e pode se estender até os quadris e pés. Em adição à dor, pode haver entorpecimento e dificuldade de movimentação e controle da perna.
Embora a ciática seja uma forma de dor relativamente comum, o verdadeiro significado do termo é muitas vezes mal compreendido. Ciática é a série de sintomas, e não o diagnóstico para o que está irritando o nervo e causando dor.
Causas da ciática
A ciática é geralmente causada pela compressão da raiz do nervo na espinha lombar, e bem menos comum pela compressão do próprio nervo ciático. Desta forma, a "verdadeira ciática" é causada pela compressão na raiz do nervo por uma hérnia de disco, engrossando e enlargando e/ou desalinhando a vértebra. A "pseudo-ciática" é causada pela compressão de seções mais periféricas do nervo, geralmente através de tensão de tecido mole no piriforme ou outro músculo relacionado. Hábitos posturais não-saudáveis, como ficar tempo excessivo sentado em cadeira ou dormir em posição fetal, juntamente com alongamento e exercício físico insuficiente das áreas miofasciais relevantes, podem ocasionar problemas vertebrais e no tecido mole associados à ciática. Outras causas da ciática incluem infecções e tumores.
Ciática também pode ocorrer durante a fase tardia da gravidez, seja como resultado do útero pressionando o nervo ciático, seja secundariamente em decorrência da tensão muscular ou compressão vertebral associados ao peso extra e mudanças de postura.
Tratamento da ciática
Uma vez que várias condições podem comprimir as raízes do nervo ciático e causar ciática, as opções de tratamento geralmente diferem. O tratamento da causa por trás da compressão é geralmente a prática mais eficiente. Quando a causa é devida ao disco intravertebral lombar prolapsado ou com hérnia, pesquisas têm mostrado que, com o tratamento de suporte para aliviar a dor, em 90% dos casos há recuperação sem intervenção específica. A maioria dos casos de ciática pode ser tratada eficientemente com fisioterapia ou massoterapia (especificamente terapia neuromuscular), e mudanças apropriadas de hábitos e ambiente (por exemplo alcochoamento, altura da cadeira e mesa, exercícios, alongamento). Outras opções de tratamento conservador incluem Terapia do Movimento Somático, anti-inflamatórios e analgésicos. Em torno de 10-20% dos casos a cirurgia é necessária para corrigir o problema.

Descrição e Diagnóstico



A Dor no Nervo Ciático é uma Doença ou um Sintoma?
A expressão dor no nervo ciático é comumente usada para descrever uma dor que se propaga ao longo do nervo ciático. A dor no nervo ciático é um sintoma causado por uma doença que ocorre na coluna lombar. O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano, tendo o diâmetro aproximado de um dedo.
As fibras do nervo ciático iniciam na 4ª e na 5ª vértebras lombares (L4, L5) e nos primeiros e escassos segmentos do sacro. O nervo passa através do forâmen ciático, logo abaixo do músculo Piriforme (rotação lateral da coxa), passa pela extensão posterior do quadril e parte inferior do Gluteus Maximus (músculo das nádegas, extensão na coxa). A seguir, o nervo ciático se estende verticalmente para baixo pela parte posterior da coxa, atrás do joelho, ramificando-se nos músculos dos tendões (panturrilha), seguindo para baixo até os pés.
Sintomas da Dor no Nervo Ciático
A dor no nervo ciático geralmente afeta um lado do corpo. A dor pode ser sutil, aguda, como uma queimação ou acompanhada por choques intermitentes de dor aguda, começando nas nádegas e se prolongando para baixo por trás ou pelo lado da coxa e/ou perna. A dor no nervo ciático se estende até abaixo do joelho e pode ser sentida nos pés. Algumas vezes, os sintomas incluem torpor e dormência. Sentar ou tentar se levantar pode ser doloroso e difícil. Tossir e espirrar pode intensificar a dor.
A Causa: Compressão do Nervo
A compressão do nervo ciático pode causar qualquer um dos sintomas citados acima. A lesão no nervo raramente é permanente e a paralisia representa um risco raro, já que a medula espinal termina antes da primeira vértebra lombar. Porém, um aumento na fraqueza do tronco ou perna, ou incontinência da bexiga e/ou intestinos é uma indicação de Síndrome de Cauda Eqüina, uma doença séria que requer tratamento de emergência.
As doenças da coluna lombar que costumam causar compressão do nervo ciático incluem: • Hérnia de Disco, a causa mais comum de dor no nervo ciático na coluna lombar. • Doença Degenerativa de Disco, um processo biológico natural associado ao envelhecimento, costuma causar fraqueza ao disco, podendo ser o precursor de uma hérnia de disco. • Estenose da Coluna Lombar, um estreitamento de uma ou mais passagens neurais, devido à degeneração do disco e/ou artrite nas facetas. O nervo ciático pode sofrer pressão como resultado dessas mudanças. • A Espondilolistese do Istmo resulta de uma fratura por pressão, geralmente na 5ª vértebra lombar (L5). A fratura, combinada com o colapso do espaço discal, pode fazer com que a vértebra escorregue para frente em direção ao primeiro segmento da região do sacro (S1). O deslizamento pode causar um pinçamento da raiz do nervo em L5 ao sair da coluna.
Tumores da Coluna e Infecções são outras doenças que podem comprimir o nervo ciático, mas são raros.
Há outras condições que podem ocorrer, podendo parecer com uma dor do nervo ciático, mas são difíceis de diagnosticar.
Diagnóstico da Dor do Nervo Ciático
O exame médico inclui o histórico médico do paciente, uma revisão dos medicamentos atuais, um exame físico e neurológico e, se garantido, raios-x, tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética. Um diagnóstico apropriado requer uma análise da dor do paciente. Geralmente, é fornecido ao paciente um Diagrama da Dor para ilustrar a sensação e distribuição da dor (por ex., dormência e queimação).
As perguntas do médico podem incluir: • "Como a dor começou?" • "Numa escala de 1 a 10, sendo que 10 representa a pior dor que se possa imaginar, classifique a sua dor." • "A dor piora se você sobe ou desce uma ladeira?" • "Como a dor afeta suas atividades diárias?" • "Que tipo de tratamento foi tentado e o que surtiu algum efeito?"
Observa-se a extensão do movimento do paciente. Testa-se os reflexos e a força muscular. O médico pode usar um ou mais testes de movimento para determinar a fonte ou causa da dor.
Tratamento e Recuperação Tratamento Não-Cirúrgico
A dor no nervo ciático geralmente responde bem a formas não operativas de tratamento e dificilmente há indicação cirúrgica como primeira forma de tratamento. Tempo, medicamentos antiinflamatórios não-esteróides (AINES), uso em curto prazo de medicamentos narcóticos para dor aguda, injeções lombares e fisioterapia são benéficos.
Embora seja recomendado repouso na cama por um prazo curto durante a fase aguda, é bom realizar alguma atividade. Nesse contexto, "atividade" é definida como permanecer em pé por períodos de tempo que não causem dor muito forte. A prescrição de exercícios poderá incluir alongamento, caminhada e exercícios aeróbicos.
Cirurgia
A cirurgia não é recomendada para todos os pacientes. Porém, em algumas situações, a cirurgia pode ser indicada. Pacientes que seguiram as orientações de um tratamento não-cirúrgico durante quatro a seis semanas sem alívio, certamente necessitam ser reavaliados por seu médico. Se um exame de ressonância magnética revelar hérnia de disco ou estenose da coluna vertebral, uma cirurgia poderá promover alívio para a dor nas pernas. O tipo de procedimento cirúrgico depende, em parte, da condição e do diagnóstico do paciente.
Recuperação
Se o tratamento para a dor no nervo ciático for não-operativo ou se for cirúrgico, sempre é bom seguir as instruções dadas pelo médico e/ou fisiatra.
Procure aliviar a tensão mecânica desnecessária da coluna. Por exemplo, ao ficar em pé, descanse um pé sobre um banquinho alternando com a outra perna. Ao dirigir, coloque um travesseiro pequeno ou uma toalha enrolada nas costas para manter a curvatura natural da coluna. Na hora de ir para a cama, deite de costas com um travesseiro sob os joelhos ou entre as pernas se dormir de lado.
Procure se alimentar de modo saudável, procurando manter seu peso ideal e evite fumar. Este estilo de vida faz toda a diferença para a saúde da coluna.
 
 
Fonte: forcapositiva.blogspot

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Novo conceito de postura pede corpo mais flexível

Trocar a perseguição de uma postura ideal pelo corpo possível tira um peso das costas de muita gente.


Numa visão simplista, cuidar da postura é endireitar as costas; numa abordagem mais sofisticada, pode ser realinhar as várias articulações do corpo.

As novas teorias apostam mais na flexibilidade do que em modelos de colocação "certa" do corpo.

"Não existe uma boa postura estática. Os estudos de ponta da ergonomia dizem que a melhor postura é aquela em que você pode se mexer, se ajeitar", afirma a fisioterapeuta Maria Emília Mendonça.

Não quer dizer que não existam regras saudáveis de postura. "A gente tem que saber se sentar direito, ficar em pé de uma forma boa. Mas o mais interessante é ter um corpo que se modifica conforme a solicitação do momento", diz André Trindade, psicólogo especializado em psicomotricidade.

Trocar a perseguição de uma postura ideal pelo corpo possível tira um peso das costas de muita gente. O que é ótimo tanto para o esqueleto quanto para a mente, segundo o médico e psicólogo Saulo Cardoso.

Ele segue uma linha terapêutica desenvolvida pelo norte-americano Stanley Keleman. De acordo com sua teoria da "anatomia emocional", as áreas do cérebro ligadas às emoções tanto regulam como são reguladas pelas regiões responsáveis pelo controle motor e muscular.

A Folha não usa postura como sinônimo de atitude, mas, para muitas pessoas, esse sentido colou à palavra. A causa pode ser a percepção de que a organização corporal, as emoções e os comportamentos não andam separados.

Estados emocionais

"Postura nunca é uma coisa só física; é a forma como você se coloca diante do mundo", diz Mendonça.

Uma pesquisa da Unifesp confirmou isso. Cerca de 30 voluntários passaram por testes padronizados para avaliar sintomas de depressão e de ansiedade. Depois, foram fotografados em pé e sentados. As posturas foram analisadas por fisioterapeutas.

Cruzando as informações, os pesquisadores descobriram que desvios corporais específicos se relacionavam consistentemente aos estados emocionais -por exemplo, cabeça projetada em quem estava ansioso, ombros elevados quando a pessoa estava mais alegre e peito fechado nos deprimidos.

"Algumas coisas podem parecer óbvias, mas poucos percebem, porque as alterações [na organização corporal] formam uma espécie de couraça muscular, que passa a ser o 'natural', e a pessoa fica rígida naquela postura", diz José Roberto Leite, coordenador do departamento de psicobiologia da Unifesp, onde foi feito o estudo.

Desarmar a postura e sair da rigidez é um canal para tentar manter "a espinha ereta (ou melhor, flexível) e o coração tranquilo" -mas nem tudo é simples assim.

"Às vezes, a pessoa tenta mudar seu corpo a partir de um modelo fixo e acaba se engessando em outra postura dita como correta. Mas você tem que trabalhar a postura na mobilidade. O que a gente pode fazer é 'entrar' na postura, 'sair' da postura, entrar de novo", diz a fisioterapeuta e professora de dança Betty Gervitz.

Na vida real, mesmo quem é do ramo não consegue ficar certinho o tempo todo.

"Conheço tudo sobre ficar bem sentada, mas, quando estava escrevendo minha tese de doutorado, acabava desabando na cadeira. Mas sabia como compensar, levantava, ativava os músculos", conta Maria Emília, que é professora de ginástica holística.

Ficar muito tempo sentado é o grande nó postural da atualidade. "O corpo se constrói sob a ação da gravidade. Precisamos ficar em pé", afirma Maria Emília Mendonça.

Horas em frente ao computador criam uma cascata de efeitos no corpo e na mente. Uma questão é o olhar. "Para ler na tela, fixamos o olho, e a tendência é enrijecer o pescoço", diz Mendonça.

O olhar determina a postura. No sentido literal, porque ao olhar para frente a pessoa automaticamente alinha o pescoço e a cadeia de músculos e articulações seguintes. E no sentido figurado, porque é preciso saber se olhar para ganhar consciência corporal.

"A grande dificuldade de quem vai dançar é ter de se encarar no espelho, reconhecer suas limitações. Mas é um jeito possível e prazeroso de descobrir qual é a melhor postura para cada um", diz Betty Gervitz.

Não precisa ser dança.Tirar a bunda da cadeira sempre é bom. "Quem fica só sentado não usa os glúteos e não tem força de reação ao solo, que transmite ao corpo as informações da força de gravidade. Isso deixa a pessoa meio anestesiada. É forte dizer isso, mas amortece a capacidade de julgamento", acredita Mendonça.

De novo, variar posições é um segredo. Outro é lembrar que a coluna não é o eixo de sustentação. "O que nos sustenta são pernas, pélvis, glúteos", afirma Mendonça.

Finalmente, relaxar é tão importante para a postura quanto o trabalho muscular, diz André Trindade. "A gente quer movimento, descanso e variedade. É o que o corpo e a cabeça precisam."

Por Iara Biderman                         

Fonte:   http://www.educacaofisica.com.br/noticias/novo-conceito-de-postura-pede-corpo-mais-flexivel

terça-feira, 21 de junho de 2011

Atividade física contra fibromialgia

Exercícios ajudam na prevenção e reduzem sintomas da doença caracterizada por dores generalizadas e que atinge mais as mulheres.
A fibromialgia causa dores pelo corpo todo e aumenta a sensibilidade dos portadores de tal maneira que, por vezes, um carinho pode doer.

A doença apresenta sintomas como fadiga e sono não reparador, além de depressão e ansiedade. Não se sabe por que, a fibromialgia atinge mais o sexo feminino – são nove mulheres com a doença para cada homem diagnosticado.

Mas uma certeza os especialistas já têm. Se existe uma arma contra a enfermidade ela se chama atividade física.

“Sedentarismo é um fator de risco para a fibromialgia. Portanto, podemos dizer que exercício praticado com regularidade é uma forma de prevenção”, diz o reumatologista Eduardo Paiva, chefe do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Da mesma maneira, a atividade física entra como prescrição no tratamento da dor. Entre as recomendações estão exercícios aeróbicos – como caminhada e corrida – e alongamento.

“É claro que para quem não faz nada, esse programa deve entrar de forma gradual na rotina. O paciente ganha qualidade de vida com isso”, garante o especialista.

O problema é que a doença ainda é muito desconhecida e tem um diagnóstico confuso. Segundo a recente pesquisa “Fibromialgia: além da dor”, encomendada pela Pfizer e realizada pelo Instituto Harris Interactive, envolvendo 904 participantes (604 médicos e 300 pacientes) do Brasil, do México e da Venezuela, as pessoas levam mais de dois anos para procurar ajuda especializada e quase cinco anos para ter a enfermidade identificada corretamente.

O estudo apontou também que, ao sentirem dor, os entrevistados esperaram mais de quatro semanas para procurar a primeira ajuda. Entre os motivos, 77% disseram pensar que os sintomas desapareceriam sozinhos; 75% imaginavam ser capazes de controlá-los; 65% não sabiam que se tratava de uma doença que exige cuidados médicos; 63% não sabiam como descrever os sintomas ao médico; e 29% temiam que o médico não os levasse a sério.

crônica e difusa e esse sintoma deve ser valorizado. “Caso tenha uma dor que não passa durante três meses, procure um médico”, orienta Paiva. O reumatologista alerta, inclusive, para a dor que aparece na região do trapézio (pescoço e ombros). “As pessoas costumam achar que é só estresse e não dão importância”. Outras dores relatadas pelos pacientes são cefaleias, dores faciais, articulares, câimbras nas pernas e lombalgia.

Na pesquisa, os médicos reconhecem a dificuldade em diagnosticar a doença (46% de clínicos gerais e 47% de especialistas) e em diferenciar seus sintomas de outras doenças (66% clínicos gerais e 68% especialistas). “Os critérios de diagnóstico da fibromialgia foram criados na década de 1990, o que é relativamente recente para a medicina”, explica Paiva.

“Talvez por isso ainda haja certa dificuldade em diagnosticar a enfermidade”.

Geralmente o ortopedista é o primeiro especialista a receber o paciente fibromiálgico. Porém, o mais indicado para conduzir o tratamento é o reumatologista.

Além da indicação da atividade física e da melhora da qualidade de vida de forma geral, o médico pode ainda prescrever medicamentos para o alívio da dor.

Apesar de não se conhecer exatamente as causas da fibromialgia, estudos apontam para um aumento dos impulsos dolorosos transmitidos pelo sistema nervoso central, o que acaba tornando a dor crônica. Por isso, o tratamento da doença deve envolver medicamentos que atuem no sistema nervoso, diminuindo o excesso de mensagens de dor transmitidas dos nervos doentes para o cérebro.
 
Fonte: ://www.educacaofisica.com.br/noticias/atividade-fisica-contra-fibromialgia

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Qual é gasto calorico dos exercícios mais comuns?

O gasto calórico dos exercícios é calculado pela unidade de medida MET, que significa Equivalente Metabólico da Tarefa. Para saber o quando você gastou no seu exercício, precisa multiplicar o MET da tarefa por seu peso (kg) e pelo tempo de exercício (em horas).

A atividade com menor MET é dormir, o gasto calórico é de 0,9 METs, portanto uma pessoa de 70 kg que dormiu por uma hora gastou apenas 63 calorias. É importante lembrar que em geral quanto maior o gasto de calorias, maior é a dificuldade de manter o esforço por muito tempo, pois é um esforço mais vigoroso. É importante avaliar a atividade e por quanto tempo você costuma fazê-la para saber o gasto calórico total.

Veja o MET de alguns tipos de exercício e esportes.

Corrida
O MET de correr a uma velocidade de 12 km/h é 12,5. Então uma pessoa de 70kg gasta 875 calorias por hora de corrida moderada, a 12 km/h.

MET de correr a uma velocidade de 17,5 km/h é 18,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 1260 calorias por hora correndo numa velocidade alta de 17,5 km/h.

O MET de fazer uma corrida vigorosa na esteira (200 watt) é 12,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 840 calorias por hora fazendo esteira a 200 watt.

Corrida de obstáculos
O MET de fazer uma corrida de obstáculos é 10,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 700 calorias por hora realizando uma prova de velocidade com obstáculos.

Subir escadas
O MET de subir uma escadaria correndo é 15,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 1050 calorias por hora correndo escada acima.

Bicicleta ergométrica
O MET de um esforço vigoroso em bicicleta ergométrica (250 watt) é 12,5. Então uma pessoa de 70kg gasta 875 calorias por hora pedalando uma bicicleta ergométrica com esforço de 250 watt.

Squash
O MET do Squash é 12,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 840 calorias por hora jogando squash.

Boxe
O MET de lutar boxe (numa luta de verdade) é 12,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 840 calorias por hora em uma luta de boxe.

Patins
O MET de andar de patins in line é 12,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 840 calorias por hora andando de rollerblade.

Pular Corda
O MET de pular corda rápido é 12,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 840 calorias por hora pulando corda.

O MET de pular corda numa velocidade moderada é 10,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 700 calorias por hora fazendo pulando corda.

Escalada
O MET de escalada em rocha é 11,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 770 calorias por hora fazendo escalada outdoor.

Bicicleta
O MET de andar de bicicleta realizando um esforço vigoroso (velocidade ou dificuldades geográficas) é 10,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 700 calorias por hora andando de bicicleta realizando um esforço vigoroso.

Rugby
O MET de jogar hugby é 10,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 700 calorias por hora jogando rugby.

Polo Aquático
O MET do Polo aquático é 10,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 700 calorias por hora jogando polo.

Natação
O MET de nadar de forma intensa é 10,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 700 calorias por hora praticando natação vigorosa.

Artes Marciais O MET de lutar Judô, Jiu jitsu, Karatê, Kick boxing e taekwondo é 10,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 700 calorias por hora praticando essas artes marciais.

"Transport"
O MET de usar o aparelho elíptico (transport) é 9,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 630 calorias por hora fazendo transport.

Futebol americano
O MET de jogar futebol americano competitivo é 9,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 630 calorias por hora jogando futebol americano.

Basquete
O MET de um jogo sério de basquete é 8,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 560 calorias por hora num jogo de basquete competitivo.

Handball
O MET de jogar handball é 8,0. Então uma pessoa de 70kg gasta 560 calorias por hora jogando handebol.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/qual-e-gasto-calorico-dos-exercicios-mais-comuns

terça-feira, 5 de abril de 2011

Emagrecimento

Obesidade, nediez ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē = gordura e ose processo mórbido) é uma doença crônica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. É resultado do balanço energético positivo, ou seja, a ingestão alimentar é superior ao gasto energético.
Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apnéia do sono e osteoartrite.
                                                                                                                       (Fonte: wikipedia)


Muita gente tem uma idéia errada sobre como escapar desse vilão que nos domina tão facilmente e é tão dificil nos livrar dele.

Fazer uma dieta é a parte principal deste problema, mas isso não significa "deixar de comer" a dieta justamente fará com que a injestão de energia (gordura) sej menor que o gasto calorico diario, ou seja, o ideal de a cada 3 a 4 horas se alimentar em pouca quantidade de alimentos saudaveis (a melhor maneira é contatar um nutricionista) em conjunto com atividade fisica diária, como uma atividade aerobica, de moderada para intensa com no minimo 30 minutos dários.
Motivações para praticar exercício físico      
O abdominal é um ótimo exercício para FORTALECER e tonificar o abdomen, mas somente o abdominal não é o suficiente para gerar o emagrecimento. Uma bela série de abdominal após aproximadamente 30 minutos de uma atividade aeróbica contínua moderada, irá manter o metabolismo aerobio "ativo" durante o abdominal.
Portanto, se seu interesse é o emagrecimento saudavel, o melhor a fazer, é procurar uma nutricionita e praticar atividade física regularmente, seja numa academia ou com um trenamento personalizado.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Atletas de fim de semana: Perigo à vista



O homem chega com o joelho inchado, escorado na mulher, que está de cara feia. Ela tinha falado para ele não jogar bola. Ele foi, se arrebentou na pelada e agora quer fugir da cirurgia. Diz que não vai operar porque jura que não irá mais jogar. "Essa é a pior coisa. Se ele para de jogar, engorda de uma vez e deteriora o organismo. Se não para, pode complicar a lesão", diz Rene Abdalla, ortopedista do Hospital do Coração, em São Paulo, que realiza por volta de 500 cirurgias de joelho por ano e vê aquela cena do casal no consultório se repetir dia após dia. "O esportista de fim de semana é o pior de todos. É o mais suscetível a lesões porque não tem preparo muscular", avalia Abdalla.

Para os homens, o futebolzinho com os amigos nem sempre tem a ver com atividade física. É mais uma reunião social, às vezes regada a churrasco e cerveja, mas que pode terminar no pronto-socorro. "É como pneu, o camarada só vai lembrar que está ruim na hora em que derrapar", compara Páblius Staduto Braga da Silva, médico do esporte do Hospital 9 de Julho, também em São Paulo, sobre a displicência com que os boleiros cuidam do corpo.

O ideal, recomenda, seria praticar esporte três vezes por semana, mas na opinião dele a pelada ainda é melhor do que o sedentarismo completo. "Se essas pessoas se movimentarem um pouco mais na semana, pode ser uma caminhada leve ou um alongamento, já terão um resultado diferente no jogo."

É o que tem feito o publicitário André Galanos, de 32 anos, que toda quinta-feira joga com os amigos no Playball do Bom Retiro, na região central. "Duas vezes por semana faço caminhada de uma hora; pelo menos eu tento. Essa atividade é esporádica, mas o futebol é sagrado", confessa. Avaliação física ele diz que fez, mas há dez anos, quando sentiu ‘‘disparos’’no coração. "Não deu nada e o médico me liberou", lembra. Quando começou a jogar toda semana, há dois anos, também procurou um médico do esporte. "A parte física enferruja, por mais que a gente dê aquela alongada informal", constata.

O também publicitário Lucas Rondinelli, 27, companheiro de pelada de Galanos, diz que nunca se preocupou em fazer avaliação física, mas sente que a prática de esporte uma vez por semana aumenta as chances de lesão. "É fato, sofro com o tornozelo", diz.

O ortopedista Marcelo Saragiotto, do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, recomenda: se doeu, pare, coloque gelo e procure o ortopedista. "Não se deve insistir no jogo, pois isso pode agravar a lesão." Fazer avaliação física, alerta o cardiologista Cesar Jardim, supervisor do pronto-socorro do Hospital do Coração, também não é frescura. "Os exames são capazes de detectar ou afastar um problema cardiológico que leva a risco de morte."A visita ao cardiologista antes da pelada é recomendada especialmente a maiores de 30 anos.

segunda-feira, 7 de março de 2011

TESTE DA PISADA (Teste Run)

Para quem gosta de corrida e está sempre praticando a atividade, provavelmente não conhece o "Teste Run".  É uma ótima dica para evitar dores e lesões durante uma corrida ou a longo prazo.
O que é, e para que serve o Teste Run?
Todo esporte precisa ser praticado com equipamento adequado; na corrida não é diferente! Muitas pessoas não sabem, mas cada pessoa possui um tipo de pisada, mas isto não significa que há uma pisada correta! Para aqueles que correm, comprar o tênis correto para seu tipo de pisada é muito importante evitando assim possíveis lesões. Por este motivo é fundamental que o atleta possa reconhecer o tipo de pisada e comprar o modelo adequado. Existem modelos específicos para "Running" que possuem linhas para cada tipo de pisada, com grande variedade de cor, design e preço.
Pensando nisso, algumas lojas, oferecem o serviço gratuíto de "TEST RUN", que  é uma avaliação  computadorizada  realizada por uma programa que analisa qual o tipo de pisada, feita por profissionais da área de Educaçao Física ou Fisioterapia devidamente treinados, que revela o tipo de pisada de cada corredor.

Para entendermos melhor o funcionamento da pisada.
Existem 03 tipos de pisada: sub-pronadora, neutra ou pronadora.

Nosso corpo, ao deslocarmos de um ponto a outro utilizando nossos pés, provoca um certo impacto do pé no chão, devido nosso peso corporal, muitas vezes esse impacto pode causar lesões nos membros inferiores.  Para evitar isso, a mecânica do deslocamento do corpo humano, procura formas de amenizar esse impacto, provocando a "pronaçao", que nada mais é do que uma leve inclinação do nosso joelho para o lado interior, ou seja, em direção à outra perna, isso faz com que a energia do nosso peso seja dissipada e um amortecimento natural ocorre (pisada neutra).
PISADA NEUTRA: Onde se inicia o contato com o solo do lado externo do calcanhar e então ocorre uma rotação moderada para dentro, terminando a passada no centro da planta do pé. 


Muita gente possui esse "desvio" do joelho, com um avanço um pouco maior, ou seja, o joelho cai um pouco mais para dentro do que o "normal", sendo assim, podendo causar algum tipo de lesão, dores e desconforto no pé, tornozelo, joelho e até cabeça do femûr, (pronação). Para estabilizar (não "corrigir") uma pisada dessa, o tenis ideal, possui uma zona mais rigida na parte interna, limitando o curso do joelho para o lado interior.
PISADA PRONADORA: Onde a pisada também se inicia do lado externo do calcanhar, ou algumas vezes um pouco mais para a parte interna, para então ocorrer uma rotação acentuada do pé para dentro, terminando a passada perto do dedão. 


Porém, muitos possuem o joelho virado para fora, ou seja, na pisada, o joelho vai em direção oposta ao pronador, fazendo com que não haja esse amortecimento natural, o tênis deve ter o maximo de amortecimento para que não haja dores ou inflamações como esporão ou facite no pé.
PISADA SUB-PRONADORA: Onde a pisada inicia no calcanhar do lado externo e mantêm o contato do pé com o solo do lado externo, terminando a pisada na base do dedinho.

 
Como é realizado o Teste Run?

Com um Scanner, é possivel descobir o tipo do PÉ do corredor (cavo, plano ou normal), em seguida, numa esteira o atleta realizará uma leve caminhada, onde suas passadas serão transmitidas no monitor através da camera de modo que atleta e consultor possam ver as imagens. Depois de caminhar,  o consultor analisa a forma como o atleta entra e sai da passada, observando e explicando a movimentação do pé, e desta forma o tipo de pisada será identificado. O TESTE RUN dura em torno de 5 minutos. 


Em geral os atletas se confundem e acham que pisam para fora (sub-pronação) pois observam um desgaste do solado no lado externo do calcanhar. Mas conforme descrição das pisadas acima, a maioria dos corredores iniciam a pisada com o lado externo. O quanto o pé roda para dentro no final da passada é o que deve ser observado para indicar o tipo de pisada. Na realização do TESTE RUN nos preocupamos em entender o perfil do corredor, por isso são feitos algumas perguntas, como:
• Quantas vezes corre durante a semana?
• Qual o volume de treino?
• Sente alguma dor ao praticar a atividade?
E assim, dependendo das respostas, indicamos R após treinamentos logos podem prejudicar ligamentos e articulações do tornezelo, joelho e cabeça do fêmur.

QUAL IMPORTÂNCIA DO TESTE?

Corredores com pisadas pronadoras ou sub-pronadoras, tendem a exercer uma certa pressão nos ligamentos do tornozelo e joelho. O teste vai nada mais que indicar o tênis adequado a sua pisada, NÃO IRÁ CORRIGIR sua pisada, mas sim MANTER ESTABILIDADE na corrida, pois pronação e supinaçao não é um defeito e sim uma caracteristica.
  

quinta-feira, 3 de março de 2011

Breve, mais postagens, fiquem ligados!

- Solução para a obesidade: atividade física ou dieta?

- Alongamentos: antes ou depois dos exercícios?

- Atividade física na gravidez

terça-feira, 1 de março de 2011

Personal Trainer

Personal Trainer
     Através do trabalho personalizado, você poderá atingir seus objetivos relacionados ao condicionamento físico e saúde muito mais rápido e prático do que na academia onde professores atendem de mais de um aluno por hora. Serve para todas as idades,  elaborando atividades e treinos baseados em dados e resultados de uma avaliação física feita inicialmente no aluno, a partir dai, saberemos exatamente o que o aluno pode ou não realizar durante as aulas.
 Abaixo estão relacionados alguns objetivos que o personal trainer pode ajudá-lo (a) a alcançar: 
  • Perda de peso;
  • Definição muscular;
  • Baixar o percentual de gordura; 
  • Ganho de massa muscular;
  • Ganho de força;
  • Melhoria de resistência geral e localizada;
  • Melhoria do condicionamento físico geral;
  • Ganho de velocidade;
  • Melhoria da saúde.
     Não importa qual o seu objetivo, idade, sexo. As aulas e treinos serão elaborados única e exclusivamente para você. O acompanhamento do professor ocorrerá durante toda e todas as aulas programadas. As aulas podem ser realizadas em sua casa, na academia (da preferencia do cliente, porém necessita um acordo e autorização prévia da academia), em parques, praças, etc. O treino terá tempo minimo de 1 hora, e será montado de acordo com o local, equipamentos, objetivos, freqüência e outros fatores que possam influenciar em seu resultado, como ALIMENTAÇÃO, tipo de trabalho, nivel de stress,  horas de sono, qualidade do sono, etc.

Como Funciona:

Após o contato do cliente, é feito uma visita para conversarmos pessoalmente e agendar uma aula demonstrativa, dependendo do local a ser realizado as aulas, ou o tipo de trabalho a ser realizado com o cliente e a frquencia semanal de treinamento, será fornecido o investimento ao cliente, em caso de lugares públicos, é cobrado apenas a taxa do professor, em caso de academias, será calculado o valor da mensalidade da academia + trabalho do professor.

Para qualquer dúvida e interesse, meu contato:
Cel. (19) 8193-8962
     
   Prof. Claudio - Personal Trainer

    


 O serviço de Personal Trainer atende nas seguintes cidades do estado de SP:
  • Americana;
  • Campinas;
  • Cosmópolis;
  • Hortolândia;
  • Jaguariúna;
  • Indaiatuba;
  • Itatiba;
  • Itu;
  • Monte Mor;
  • Paulínia;
  • Salto;
  • Sumaré;
  • Valinhos;
  • Vinhedo;

Good Health

What is Good Health?
 By Thomas Eldridge

Good Food Means Good HealthThere are many ideas, and opinions, on what constitutes good health, or what a meaningfully healthy lifestyle feels like or looks like. It could be said that health should be a natural condition, or at least a consistent state of well being. But what is this natural condition? There are some people who accept pain and discomfort in the body as a necessary part of living. This pain is considered to be a motivator, something for the body to fight against. They accept this condition because they observe that there are so many people with health complaints and so few people free of problems. It is even taken for granted today that dying of a degenerative disease is acceptable if the person had led a 'good life'.
My parents both died of cancerous type diseases. I seem to be the only one who is not saying, but they 'lived a full life'. Keep in mind that I am the one nobody can understand. I am not quite the black sheep. I am the different one who stopped eating sugar thirty years ago. No one could understand why I would go to so much trouble to read food product labels trying to find something that did not contain sugar. Today it is many times worse because of all the sugar substitutes in our food products. If I were reading labels today I would choose sugar before the sugar substitutes if I had no other choice. My choice today is to not buy any processed food products. I believe that my continuing good health depends on me making my own food from simple organic ingredients. I seldom read food labels these days because I buy very little with a label on it.
Is good health some sort of perfection? In homeopathy good health is said to manifest when a person's "vital force" is being expressed by perfect functioning of all parts of the body and by a sense of general well being. This holistic approach to health states that nature, of which we are an important part, has a constant tendency toward what is best for it. This vital force of nature reaches its masterpiece in the human body and the human consciousness. Harvey Diamond in his part of the book Fit for Life II: Living Health states that humans are "constructed for health and happiness." Life on earth lived in its ultimate achievement is a constant and unshakeable zest for well being and enthusiasm, says Diamond. I have a lot of respect for the diet that the Diamonds recommended. It still is an excellent diet for cleansing out toxins. I am not a great fan of being all that you can be, going for it all or pursuing excellence as a lifestyle. To me this is a short road to burn out and premature gray hair. I was unconsciously going for it all in my younger years. I worked very hard. I cannot say that I experienced good health or happiness back then.
If we wanted this 'ultimate achievement' of good health our goal would be to reach old age and maturity without aches and pains, to be well-balanced and spared emotional traumas and stress-related illnesses. To have zest for life we would wish to be like the beaming, healthy-looking 90-year-olds featured in vegetarian magazine articles. Working out at the fitness club at 91 years of age could demonstrate the principle that the best condition for the body is resilience and flexibility. To take up piano lessons at 83 years might demonstrate an absence of constricting contractions in body and mind. The problem is that we tend to extrapolate these stories into believing that this example of 'good health' is the best way to go. Pushing yourself into the gym when you are exhausted and should be resting is not good health.
It seems apparent to me that for millions of years people lived in some sort of harmony with the natural forces of nature. Good health was some sort of consistent state of being. Otherwise, how would we be here? If we were always in poor health for millions of years I cannot see how we would have survived. A long time ago the dinosaurs disappeared suddenly. Today species of plants and animals are becoming extinct at an accelerating rate. Throughout history at least some of us must have maintained an instinctive natural knowledge about how to live healthily enough to allow our species to continue. How we are doing today is a mute question. Are we going to continue to survive or is our current acceptance of sub-marginal health a sign of something?
Perhaps it is time to take a look at what this instinctive natural knowledge of good health might look like in our modern culture. I feel that it is not that much different than it has been for millions of years. This 'knowledge' probably includes simple things like sunshine, pure water, sleeping when the sun sets, relying on wholesome foods from nature, having daily alone time in the outdoors and living physically active lives in communities of loving supportive people.

PAULO FREIRE, O PERNAMBUCANO QUE REVOLUCIONOU A EDUCAÇÃO

Correio Braziliense
Quando lápis e livros são as ferramentas para uma vida melhor.
Características do método aproximar educadores dos alunos adultos.

Para o que serve a educação? Para ler corretamente? Para contar sem errar? Para escrever sem dificuldade? Muita gente pode achar que é apenas para isso, mas Paulo Freire acreditava que a educação servia para muito mais. Para ele, mais que entender como somar, dividir ou decodificar os sons das letras, na escola se deveria ganhar o passaporte para a dignidade. Fundador da pedagogia da libertação, o filósofo e pedagogo pernambucano entrou para a história como o fundador de uma nova linha de pensamento em que lápis e livros tomam o lugar das ferramentas na luta por uma vida melhor.

Nascido em uma família de classe média de Recife, em 19 de setembro de 1921, Paulo Reglus Neves Freire poderia ter levado uma vida de conforto, protegido dos males do mundo. No entanto, quando tinha 8 anos, a crise desencadeada pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York, que levou ao período de depressão da década de 1930, apresentou ao menino bem nascido uma realidade comum a muitos brasileiros: a fome. Dizem que as experiências vividas na infância são para a vida toda. Com o garoto Paulo não foi diferente. Mesmo com a recuperação da economia, que levou sua família de volta à classe média, as marcas ficaram no seu modo de pensar.

Ao se formar em direito, pela Universidade de Recife, em 1946, o pensador decidiu que não seguiria a carreira. Decidiu tornar-se educador em uma escola de ensino médio na periferia da cidade. Por se destacar como docente, acabou sendo nomeado chefe do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social de Pernambuco, cargo que lhe possibilitou realizar suas primeiras experiências na alfabetização de jovens e adultos. “Até então, tudo que se tinha na área pedagógica era voltado para crianças, enquanto o número de adultos analfabetos no país só crescia e nenhum política era elaborada para esse público”, lembra Maria Madalena Torres, educadora popular do Centro de Educação Paulo Freire de Ceilândia.

Diante dessa realidade, o pernambucano iniciou os primeiros programas educacionais do país voltados exclusivamente para adultos. O resultado foi tão bom que, em 1961, Freire foi nomeado chefe do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife e, no ano seguinte, desenvolveu um de seus trabalhos mais marcantes: criou um método que permitiu alfabetizar um grupo de 200 cortadores de cana-de-açucar em apenas 45 dias.

A experiência bem-sucedida com os cortadores resultou no que é conhecido hoje como Método Paulo Freire. “Apesar do nome, não se trata de um método e sim de um complexo sistema no qual a educação é instrumento de desenvolvimento do adulto”, conta Maria Madalena. O diferencial do instrumento freiriano foi aproximar educadores e metodologia da realidade do aluno, aumentando o interesse dos educandos e diminuindo drasticamente a evasão escolar, um dos principais problemas da educação de jovens e adultos (EJA) até hoje.

“Como ensinar uma pessoa que com a letra f se escreve foca se, provavelmente, ele nunca viu um animal desses?”, indaga a pedagoga. Por isso, no método criado por Paulo Freire, todo trabalho é baseado em palavras e situações próximas do cotidiano do educando. Outra preocupação é não infantilizar a educação de adultos. “Até hoje, é muito comum utilizar na alfabetização de pessoas mais velhas palavras como pirulito, doce, brinquedo, que são ligadas ao universo infantil. Pelo método de Paulo Freire, essas expressões são ligadas a palavras mais adultas, como trabalho, salário, ferramenta, comida”, explica.

Consciência

Além da mudança metodológica que Paulo Freire trouxe para a educação, sobretudo a de adultos, outra mudança fez seu trabalho ainda mais importante. “Ele revolucionou filosoficamente a maneira como encaramos a educação, de simples ensinar, para uma forma de promover a liberdade do indivíduo”, conta o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Ex-ministro da Educação, Buarque trabalhou com o educador em dois momentos: na época de estudante universitário, participando dos projetos educacionais de Paulo Freire, e como reitor da Universidade de Brasília (UnB), quando Freire fez parte do conselho diretor da Fundação ligada à UnB.

Para Freire, ao aprender a ler e a escrever, o indivíduo se tornava mais consciente politicamente e socialmente, tendo melhores condições de lutar por seus direitos. Ele propunha uma pedagogia da libertação, ou pedagogia do oprimido. “Esse pensamento influenciou pedagogos do mundo todo, em especial de regiões mais pobres, como a América Latina e a África. Certa vez, em uma visita a El Salvador, encontrei, em um determinado local, um busto de Paulo Freire”, conta Cristovam Buarque.

A revolução que Paulo Freire provocou em algumas comunidades nordestinas acabou tomando proporções nacionais, e ele foi convidado pelo então presidente da República, João Goulart, para expandi-la para o restante do país. A iniciativa que poderia ter causado a erradicação do analfabetismo brasileiro, no entanto, teve uma vida curta. “Com o início do regime militar, todos os programas que ele conduzia foram cancelados. Se hoje temos 64 milhões de brasileiros sem ensino fundamental e 14 milhões de analfabetos é porque os projetos dele foram interrompidos”, acredita Maria Madalena Torres.

Preso e exilado pelo regime militar, que se incomodava com a influência marxista em sua obra, Paulo Freire permaneceu no exterior até os anos 1980, quando, beneficiado pela Lei da Anistia, pôde finalmente retornar ao país. Após seu retorno, fundou o instituto que leva seu nome e trabalha para divulgar suas idéias e seu trabalho. Em 2 de maio de 1997, morreu vítima de um ataque cardíaco em São Paulo. Em 2009, a Justiça Federal, no Fórum Mundial de Educação Profissional, realizado em Brasília, fez o pedido de perdão póstumo à viúva e à família do educador, assumindo o pagamento de reparação econômica. Para muitos especialistas, porém, o maior prejuízo foi do país, que se viu privado, durante anos, das ideias do educador.

EXERCÍCIOS FISICOS PODEM MELHORAR MEMÓRIA DE IDOSOS

Poucos minutos dedicado aos exercícios geram ótimos resultados. Pesquisa contesta que a atrofia no hipocampo de idosos é inevitável.
Folha.com
A prática regular de exercícios físicos moderados durante um ano pode aumentar o tamanho do hipocampo cerebral em adultos com mais de 55 anos, proporcionando um aumento da memória espacial, segundo um novo estudo.

O hipocampo é a área do cérebro responsável pela formação de todos os tipos de memória.

O estudo, conduzido por pesquisadores das universidades de Pittsburgh, Illinois, Rice e Ohio State, foi publicado na revista especializada "Proceedings of the National Academy of Sciences".

"Os resultados de nossa pesquisa são particularmente interessantes por sugerirem que mesmo modestas quantidades de exercício podem fazer com que adultos idosos sedentários registrem melhora substancial da memória e da saúde do cérebro", explica Art Kramer, diretor do Beckman Institute na Universidade de Illinois e principal autor do estudo.

"Estas melhorias têm implicações importantes para a saúde de nossos cidadãos e para o aumento da população idosa em todo o mundo", acrescenta.

Pesquisa

Para seu projeto, os cientistas convocaram 120 idosos sedentários sem qualquer sinal de senilidade e divididos ao acaso em dois grupos. O primeiro começou a praticar um regime de exercícios leves, como caminhar 40 minutos por dia, três vezes por semana. O segundo manteve apenas atividades como alongamento e exercícios de tonificação muscular.

Os resultados mostram que o grupo que praticou a atividade aeróbica registrou um aumento do volume do hipocampo nos dois lados do cérebro (2,12% no esquerdo, 1,97% no direito).

As mesmas regiões do cérebro dos participantes que ficaram no grupo dos exercícios de alongamento sofreram um aumento de 1,4% e 1,43%, respectivamente.

"Estamos acostumados a achar que a atrofia que ocorre no hipocampo no fim da vida é praticamente inevitável", diz o autor. "Mas nós mostramos que mesmo exercícios moderados durante um ano podem aumentar o tamanho desta estrutura. O cérebro nesta fase permanece maleável".

Da France Presse

MUSCULAÇÃO TAMBÉM PODE PROTEGER O CÉREBRO

Cerebromelhor.com.br
Pesquisa analisou os efeitos do treinamento de resistência em idosos.
Treinar uma vez por semana ajuda a sustentar benefícios cognitivos.

Pesquisas demonstram que, já a partir dos 25 anos, o cérebro inicia um processo gradual e lento de declínio cognitivo, ou perda de desempenho, que evolui com a idade. Na população idosa, o declínio cognitivo já é um importante assunto de saúde pública e uma bem reconhecida manifestação clínica desse declínio são as quedas. Idosos com comprometimento cognitivo caem duas vezes mais do que os que não possuem.

Um estudo publicado no ano passado pesquisou o efeito em idosos de um treino de resistência de 12 meses no desempenho cognitivo e risco de quedas. Seus resultados mostraram que o treino realizado uma ou duas vezes por semana melhorou o desempenho cognitivo, principalmente as características de atenção seletiva e solução de conflitos.

Após a conclusão deste estudo, os participantes foram acompanhados durante mais um ano e os resultados desse acompanhamento foram liberados recentemente. Idosos que participaram do programa de exercícios de resistência conseguiram manter os benefícios cognitivos e tiveram menos quedas, gerando economia para o sistema de saúde.

O estudo contou com 155 mulheres com idades entre 65 a 75 anos. O treino de resistência foi feito em aulas de 60 minutos utilizando um aparelho para as pernas (leg press) e pesos livres. Dentro dos que faziam o treino de resistência, havia um subgrupo que treinava uma vez por semana e outro que treinava duas vezes por semana. Esse grupo foi comparado a um grupo de controle que fazia treino de tonificação e equilíbrio duas vezes por semana, realizando exercícios de alongamento, amplitude de movimento, fortalecimento básico e equilíbrio, bem como de técnicas de relaxamento.

Surpreendentemente, o grupo que conseguiu sustentar os benefícios cognitivos foi o que treinava apenas uma vez por semana, ao invés de duas. Os autores do estudo especulam que este grupo provavelmente foi mais bem sucedido em manter o mesmo nível de atividade física obtido no estudo original.

Benefícios econômicos

Além dos benefícios cognitivos, os benefícios econômicos do grupo de uma vez por semana também foram mantidos um ano após o estudo original. O grupo de uma vez por semana gerou menos gastos relacionados ao uso do sistema de saúde e tiveram menos quedas do que o grupo de duas vezes por semana e o de tonificação.

Este estudo mostra mais uma vez que um corpo em forma está diretamente relacionado com um cérebro em forma. Em todas as idades, exercitar o corpo beneficia o cérebro. O treino aeróbico é geralmente associado a um melhor desempenho cognitivo, mas o interessante é que este novo estudo mostra que a musculação também pode ser adicionada à nossa lista de exercícios.

Por Ricardo Bambozzi Marchesan
Da Cérebro Melhor