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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Treinar com o parceiro ajuda a emagrecer mais do que sozinho, diz estudo

Começar a namorar pode até acrescentar alguns quilos na balança, no entanto, o que poucos sabem é que fazer exercícios junto com o companheiro ou companheira ajuda a emagrecer mais do que frequentar a academia só. 
 

É que o aponta estudo publicado na revista Archives of Internal Medicine. Os cientistas da Universidade de Medicina da Pensilvânia descobriram que quando o parceiro frequenta as mesmas aulas da academia e também busca a perda de peso, um estimula o outro a pegar mais firme na dieta.

O estudo foi realizado durante dois anos e os participantes tinham o objetivo de perder de 5 a 10% do peso. Para isso, eles tiveram acompanhamento de profissionais para definir uma dieta saudável e os exercícios físicos mais adequados.

Sessenta e três pessoas fizeram o programa de exercícios sozinhas, enquanto 281 começaram os treinos com um companheiro. Além disso, o grupo que treinou com um parceiro foi dividido em dois: no primeiro, a dupla recebeu o mesmo treinamento, enquanto no outro, os companheiros receberam um treinamento mais leve.

O progresso foi mensurado pelos pesquisadores em um intervalo de seis, 12, 18 e 24 meses. Segundo o artigo, os participantes que treinaram acompanhados e receberam o mesmo treinamento que seus companheiros foram os que perderam mais peso durante todo o programa.

Para Shiriki Kumanyika, autor da pesquisa, a ideia era avaliar o quanto ter companhia para treinar ajuda a adaptar a rotina das pessoas à atividade física.

Kumanyika ainda afirma no artigo que os benefícios de praticar atividade física com o companheiro são reais e que a perda de peso individual não estava relacionada ao quanto o parceiro havia emagrecido.


Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/voce-ef/98-saude-bem-estar/22382-treinar-com-o-parceiro-ajuda-a-emagrecer-mais-do-que-sozinho-diz-estudo

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cientistas descobrem o mínimo possível de atividade física para você entrar em forma

Se alguém disser que, quando se trata de exercício, você precisa fazer pouco mas sempre, diga que não: dá pra fazer pouco, se o exercício for bem intenso



Nós todos sabemos que precisamos nos exercitar para ficarmos saudáveis e em boa forma, mas às vezes é difícil arranjar tempo para isso. Não se preocupe: cientistas descobriram o mínimo possível de exercício que você precisa fazer para entrar em forma.   O New York Times informa que um grupo de pesquisadores está estudando saúde e bem-estar de forma completamente diferente, investigando o mínimo de exercício que realmente precisamos. E pelo visto, se você estiver disposto a se esforçar bastante durante o exercício, você provavelmente não precisa de tanto quanto imagina.   A maioria dos esportistas de nível mundial se exercitam em intervalos: atividade física vigorosa, porém rápida, intercalada com períodos de repouso. Inspirados por isto, pesquisadores da McMaster University, no Canadá, desenvolveram uma versão de treinamento de alta intensidade com intervalos.   

Ele envolve um minuto de exercício intenso – pedalar em bicicleta ergométrica ou correr – a cerca de 90% da batimento cardíaco máximo, seguido por um minuto de descanso. Assim, você repetiria o processo por dez vezes, ou seja, seriam 20 minutos de exercício (10 de atividade, 10 de descanso) a ser feito apenas duas vezes por semana.   Mas será que duas sessões por semana deixam você em forma? Bem, apesar da natureza pouco frequente do exercício, os pesquisadores mostraram que, depois de semanas de prática, tanto voluntários fora de forma como pacientes com problemas cardíacos que participaram do estudo mostraram melhoras significativas na saúde e forma física. Os pesquisadores dizem que:  

Um conjunto crescente de evidências demonstra que treinamentos de alta intensidade com intervalos pode servir como uma alternativa efetiva ao treinamento tradicional baseado em resistência, incluindo adaptações fisiológicas semelhantes ou mesmo superiores em indivíduos saudáveis e populações com doenças, pelo menos quando comparados em uma base de mesmo esforço.


Fonte: http://www.educacaofisica.com.br

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Alimentação e exercícios sozinhos não explicam onda de obesidade

A alimentação e a falta de exercícios não são suficientes para explicar a atual onda de obesidade no mundo.


O que vem primeiro?

O estresse pode fazer você engordar. 

E ser obeso pode ser um fator criador de estresse. 

Brynjar Foss e Sindre Dyrstad, da Universidade de Stavanger, na Noruega, apresentaram uma nova teoria para tentar elucidar esse "circuito fechado".

Segundo os dois, a alimentação e a falta de exercícios não são suficientes para explicar a atual onda de obesidade no mundo. 

Comida e sedentarismo

Ingerir uma maior quantidade de comida rica em gordura, sal e açúcar, combinado com pouca atividade física, têm sido apontadas pela Organização Mundial da Saúde como as causas principais da obesidade. 

É por isso que os médicos prescrevem dietas para emagrecer e exercícios físicos. 

A mídia faz o restante, afirmam os pesquisadores, divulgando as academias, as dietas e estilos de vida mais saudáveis - tudo em termos de alimentação e exercícios. 

Eles questionam essa abordagem desde o início, perguntando-se se a obesidade é mesmo uma consequência, ou se seria causa de algo - ou, eventualmente, as duas coisas. 

Engordar por estresse

Os pesquisadores revisaram uma série de estudos, que mostram que o ganho de peso e os níveis de cortisol - o chamado hormônio do estresse - são incrivelmente mais elevados em pessoas que engordam por causa do estresse. 

"Se você tem cortisol elevado, você vai ganhar peso mais facilmente," afirma Foss. 

Ele e Dyrstad sugerem que o estresse e a obesidade reforçam-se mutuamente por um processo de feedback positivo. 

Ou seja, comer mal e não fazer exercício continuam fazendo engordar, mas não como fatores principais, e sim como efeitos de um círculo vicioso dirigido pelo estresse. 

Círculo vicioso do estresse

Engordar pode disparar uma resposta do estresse, o que, por sua vez, aumenta o ganho de peso. 

"Quando você engorda, seu corpo também fica sob estresse. Isto provavelmente tem um efeito de auto-reforço - assim você se torna ainda mais gordo," explica. 

Mas fazer dieta também pode estimular a produção de cortisol, o que, por sua vez, aciona a resposta estressante, impedindo a perda de peso. 

"Se nossa hipótese estiver correta, isso significa que você terá que quebrar esse padrão de estresse se você quiser mesmo interromper seu ganho de peso," conclui o pesquisador. 


Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/alimentacao-e-exercicios-sozinhos-nao-explicam-onda-de-obesidade

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

5 Dicas para INICIANTE na corrida

Comece devagar:
Um programa que mescle ritmos é o melhor jeito de iniciar. Acrescente intervalos de 5 minutos de corrida na sua caminhada regular e termine a sessão sempre com um trecho de caminhada para desaquecer.




Mantenha a linha:
Correr com costas eretas, mas com uma leve inclinação do tronco à frente, garante boa aceleração e reduz a tensão no corpo, tão comum a quem está iniciando. Para melhorar a postura durante a corrida, de pé equilibre na parte da frente dos pés, usando o abdome para se segurar na posição por 60 segundos.


Calce meias:
Meias de compressão estimulam a circulação sanguínea e o fluxo de oxigeno para os músculos, aumentando a eficiência deles na performance.


Junte-se à turma:
Malhar em grupo pode dobrar o nível de endorfinas produzidas pelo seu organismo. Pesquisas mostram que se juntar à galera fará de você uma pessoa mais pontual e esforçado.



Calce um bom tênis:
Calçado adequado é fundamental na corrida, evitará lesões pelo impacto e o melhor conforto fará com que o treino renda mais. 


(Nunca se esquecendo do alongamento antes e depois do exercício e na dúvida procure um profissional capacitado)


Prof. Cláudio Menchini

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA FREQUÊNCIA DO TREINAMENTO

É uma das maiores dúvidas de iniciantes ou até mesmo praticantes ativos de atividades físicas: “Quantos dias por semana devo treinar/praticar?”
Uma dúvida muito relativa onde muita gente sedentária, tentando melhorar sua qualidade de vida, inicia se praticando apenas um ou dois dias na semana, ou pelo contrário, aquela pessoa com “sobrepeso”  desesperada para entrar em forma para o verão (em um ou dois meses) praticando atividades todos os dias da semana sem sequer um único dia para recuperação e acaba se machucando e assim desistindo.
Afinal, qual é a recomendação mais eficaz? Qual dará melhor resultado? Qual meu objetivo?
Muitas pesoas hoje em dia, só praticam a atividade física por recomendação médica ou não está feliz como próprio corpo e assim, vão para a academia ou simplesmente caminhar no bosque próximo de sua residência um ou 2x na semana e de uma forma bem tranquila, achando que desta forma já será o suficiente para uma promoção a sua saúde.  Sim, é alguma coisa com certeza, melhor do que não o fazer. Funciona? Não! Então farei todos os 7 dias da semana, será que assim aumento minha massa muscular ou emagreço? De certa forma sim, mas não faça isso também.
Imagine que cada dia de atividade física na sua vida, será um estresse mais forte atuando no seu corpo do que sua rotina. Pratique essa atividade de intensidade leve ou moderada apenas de sábado ou domingo, porque será seu único dia disponível, provavelmente sentirá aquela dor no corpo no dia seguinte e por uns três dias depois, afinal foi um esforço fora do seu normal (seu corpo se adaptando para o próximo estímulo), passam-se 3, 4, 5 dias e nada de estímulos, seu corpo praticamente voltará a “estaca zero” novamente e toda semana será assim, somente um único dia, estimula e volta ao normal. Ok. Faremos então 2x por semana! Joia! Agora possivelmente você poderá MANTER um mínimo de capacidade física acima de um nível sedentário, porém, se seu objetivo é mudar sua forma física ou melhorar sua saúde, o mínimo é três! Você pode intercalar estímulos (treino) com descanso e com o passar do tempo, em aproximadamente um mês, você sentirá uma diferença tanto física como psicológica, aumentando muito sua auto-estima.
Com o passar do tempo (de preferência sob supervisão de um profissional capacitado), seu treinamento poderá ser alterado a um nível superior, assim como sua freqüência na semana.
Muito cuidado, assim que seu rendimento aumenta, sua vontade muito provavelmente, será cada vez mais e mais.  Muitos passam a praticar uma atividade física rigorosa todos os dias da semana sem se quer um dia de recuperação (lembrando que o descanso é a hora em que seu corpo se prepara para um próximo dia de estímulo) e assim, sobrecarregando, seu  corpo  em pouco tempo, você se sentirá cansado, esgotado,  lesões começam a aparecer, dores aqui e ali e você desanima! ocorre o chamado “overtrainning” (excesso de treino, muito mais do que seu corpo suporta).
Então lembre-se, a prática da atividade física é o melhor que pode-se fazer para uma promoção a saúde.
Você está começando ou quer iniciar uma vida fisicamente ativa? Procure um profissional/academia, invista na sua saúde, sua autoestima aumenta, visitas a médicos diminuem muito, dores desaparecem, reconheça seus limites, trace objetivos e se esforce para atingi-los.
Inclua a atividade física na sua vida!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

NERVO CIATICO - COMO LIDAR COM ELE

Nervo ciático O nervo ciático é o principal nervo dos membros inferiores. Ele controla as articulações do quadril, joelho e tornozelo, e também os músculos posteriores da coxa e os músculos da perna e do . O nervo ciático é o mais longo do corpo humano – liga o dedão do pé à região lombar –, mas a fama não vem de seu comprimento, e sim da dor causada por ele, a "ciatalgia", que atinge cerca de 15 % de população e pode causar muito desconforto.Como o ciático é responsável pela enervação dos membros inferiores, a dor pode ocorrer em vários lugares, porém os mais comuns são a região glútea posterior, o dedão do pé e a face lateral da coxa e da perna.
Inflamação do nervo ciático (Ciática)
O que é ciática
A ciática é dor na perna devido à irritação do nervo ciático. Essa dor geralmente vai da parte posterior da coxa até a parte posterior da panturrilha, e pode se estender até os quadris e pés. Em adição à dor, pode haver entorpecimento e dificuldade de movimentação e controle da perna.
Embora a ciática seja uma forma de dor relativamente comum, o verdadeiro significado do termo é muitas vezes mal compreendido. Ciática é a série de sintomas, e não o diagnóstico para o que está irritando o nervo e causando dor.
Causas da ciática
A ciática é geralmente causada pela compressão da raiz do nervo na espinha lombar, e bem menos comum pela compressão do próprio nervo ciático. Desta forma, a "verdadeira ciática" é causada pela compressão na raiz do nervo por uma hérnia de disco, engrossando e enlargando e/ou desalinhando a vértebra. A "pseudo-ciática" é causada pela compressão de seções mais periféricas do nervo, geralmente através de tensão de tecido mole no piriforme ou outro músculo relacionado. Hábitos posturais não-saudáveis, como ficar tempo excessivo sentado em cadeira ou dormir em posição fetal, juntamente com alongamento e exercício físico insuficiente das áreas miofasciais relevantes, podem ocasionar problemas vertebrais e no tecido mole associados à ciática. Outras causas da ciática incluem infecções e tumores.
Ciática também pode ocorrer durante a fase tardia da gravidez, seja como resultado do útero pressionando o nervo ciático, seja secundariamente em decorrência da tensão muscular ou compressão vertebral associados ao peso extra e mudanças de postura.
Tratamento da ciática
Uma vez que várias condições podem comprimir as raízes do nervo ciático e causar ciática, as opções de tratamento geralmente diferem. O tratamento da causa por trás da compressão é geralmente a prática mais eficiente. Quando a causa é devida ao disco intravertebral lombar prolapsado ou com hérnia, pesquisas têm mostrado que, com o tratamento de suporte para aliviar a dor, em 90% dos casos há recuperação sem intervenção específica. A maioria dos casos de ciática pode ser tratada eficientemente com fisioterapia ou massoterapia (especificamente terapia neuromuscular), e mudanças apropriadas de hábitos e ambiente (por exemplo alcochoamento, altura da cadeira e mesa, exercícios, alongamento). Outras opções de tratamento conservador incluem Terapia do Movimento Somático, anti-inflamatórios e analgésicos. Em torno de 10-20% dos casos a cirurgia é necessária para corrigir o problema.

Descrição e Diagnóstico



A Dor no Nervo Ciático é uma Doença ou um Sintoma?
A expressão dor no nervo ciático é comumente usada para descrever uma dor que se propaga ao longo do nervo ciático. A dor no nervo ciático é um sintoma causado por uma doença que ocorre na coluna lombar. O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano, tendo o diâmetro aproximado de um dedo.
As fibras do nervo ciático iniciam na 4ª e na 5ª vértebras lombares (L4, L5) e nos primeiros e escassos segmentos do sacro. O nervo passa através do forâmen ciático, logo abaixo do músculo Piriforme (rotação lateral da coxa), passa pela extensão posterior do quadril e parte inferior do Gluteus Maximus (músculo das nádegas, extensão na coxa). A seguir, o nervo ciático se estende verticalmente para baixo pela parte posterior da coxa, atrás do joelho, ramificando-se nos músculos dos tendões (panturrilha), seguindo para baixo até os pés.
Sintomas da Dor no Nervo Ciático
A dor no nervo ciático geralmente afeta um lado do corpo. A dor pode ser sutil, aguda, como uma queimação ou acompanhada por choques intermitentes de dor aguda, começando nas nádegas e se prolongando para baixo por trás ou pelo lado da coxa e/ou perna. A dor no nervo ciático se estende até abaixo do joelho e pode ser sentida nos pés. Algumas vezes, os sintomas incluem torpor e dormência. Sentar ou tentar se levantar pode ser doloroso e difícil. Tossir e espirrar pode intensificar a dor.
A Causa: Compressão do Nervo
A compressão do nervo ciático pode causar qualquer um dos sintomas citados acima. A lesão no nervo raramente é permanente e a paralisia representa um risco raro, já que a medula espinal termina antes da primeira vértebra lombar. Porém, um aumento na fraqueza do tronco ou perna, ou incontinência da bexiga e/ou intestinos é uma indicação de Síndrome de Cauda Eqüina, uma doença séria que requer tratamento de emergência.
As doenças da coluna lombar que costumam causar compressão do nervo ciático incluem: • Hérnia de Disco, a causa mais comum de dor no nervo ciático na coluna lombar. • Doença Degenerativa de Disco, um processo biológico natural associado ao envelhecimento, costuma causar fraqueza ao disco, podendo ser o precursor de uma hérnia de disco. • Estenose da Coluna Lombar, um estreitamento de uma ou mais passagens neurais, devido à degeneração do disco e/ou artrite nas facetas. O nervo ciático pode sofrer pressão como resultado dessas mudanças. • A Espondilolistese do Istmo resulta de uma fratura por pressão, geralmente na 5ª vértebra lombar (L5). A fratura, combinada com o colapso do espaço discal, pode fazer com que a vértebra escorregue para frente em direção ao primeiro segmento da região do sacro (S1). O deslizamento pode causar um pinçamento da raiz do nervo em L5 ao sair da coluna.
Tumores da Coluna e Infecções são outras doenças que podem comprimir o nervo ciático, mas são raros.
Há outras condições que podem ocorrer, podendo parecer com uma dor do nervo ciático, mas são difíceis de diagnosticar.
Diagnóstico da Dor do Nervo Ciático
O exame médico inclui o histórico médico do paciente, uma revisão dos medicamentos atuais, um exame físico e neurológico e, se garantido, raios-x, tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética. Um diagnóstico apropriado requer uma análise da dor do paciente. Geralmente, é fornecido ao paciente um Diagrama da Dor para ilustrar a sensação e distribuição da dor (por ex., dormência e queimação).
As perguntas do médico podem incluir: • "Como a dor começou?" • "Numa escala de 1 a 10, sendo que 10 representa a pior dor que se possa imaginar, classifique a sua dor." • "A dor piora se você sobe ou desce uma ladeira?" • "Como a dor afeta suas atividades diárias?" • "Que tipo de tratamento foi tentado e o que surtiu algum efeito?"
Observa-se a extensão do movimento do paciente. Testa-se os reflexos e a força muscular. O médico pode usar um ou mais testes de movimento para determinar a fonte ou causa da dor.
Tratamento e Recuperação Tratamento Não-Cirúrgico
A dor no nervo ciático geralmente responde bem a formas não operativas de tratamento e dificilmente há indicação cirúrgica como primeira forma de tratamento. Tempo, medicamentos antiinflamatórios não-esteróides (AINES), uso em curto prazo de medicamentos narcóticos para dor aguda, injeções lombares e fisioterapia são benéficos.
Embora seja recomendado repouso na cama por um prazo curto durante a fase aguda, é bom realizar alguma atividade. Nesse contexto, "atividade" é definida como permanecer em pé por períodos de tempo que não causem dor muito forte. A prescrição de exercícios poderá incluir alongamento, caminhada e exercícios aeróbicos.
Cirurgia
A cirurgia não é recomendada para todos os pacientes. Porém, em algumas situações, a cirurgia pode ser indicada. Pacientes que seguiram as orientações de um tratamento não-cirúrgico durante quatro a seis semanas sem alívio, certamente necessitam ser reavaliados por seu médico. Se um exame de ressonância magnética revelar hérnia de disco ou estenose da coluna vertebral, uma cirurgia poderá promover alívio para a dor nas pernas. O tipo de procedimento cirúrgico depende, em parte, da condição e do diagnóstico do paciente.
Recuperação
Se o tratamento para a dor no nervo ciático for não-operativo ou se for cirúrgico, sempre é bom seguir as instruções dadas pelo médico e/ou fisiatra.
Procure aliviar a tensão mecânica desnecessária da coluna. Por exemplo, ao ficar em pé, descanse um pé sobre um banquinho alternando com a outra perna. Ao dirigir, coloque um travesseiro pequeno ou uma toalha enrolada nas costas para manter a curvatura natural da coluna. Na hora de ir para a cama, deite de costas com um travesseiro sob os joelhos ou entre as pernas se dormir de lado.
Procure se alimentar de modo saudável, procurando manter seu peso ideal e evite fumar. Este estilo de vida faz toda a diferença para a saúde da coluna.
 
 
Fonte: forcapositiva.blogspot

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Novo conceito de postura pede corpo mais flexível

Trocar a perseguição de uma postura ideal pelo corpo possível tira um peso das costas de muita gente.


Numa visão simplista, cuidar da postura é endireitar as costas; numa abordagem mais sofisticada, pode ser realinhar as várias articulações do corpo.

As novas teorias apostam mais na flexibilidade do que em modelos de colocação "certa" do corpo.

"Não existe uma boa postura estática. Os estudos de ponta da ergonomia dizem que a melhor postura é aquela em que você pode se mexer, se ajeitar", afirma a fisioterapeuta Maria Emília Mendonça.

Não quer dizer que não existam regras saudáveis de postura. "A gente tem que saber se sentar direito, ficar em pé de uma forma boa. Mas o mais interessante é ter um corpo que se modifica conforme a solicitação do momento", diz André Trindade, psicólogo especializado em psicomotricidade.

Trocar a perseguição de uma postura ideal pelo corpo possível tira um peso das costas de muita gente. O que é ótimo tanto para o esqueleto quanto para a mente, segundo o médico e psicólogo Saulo Cardoso.

Ele segue uma linha terapêutica desenvolvida pelo norte-americano Stanley Keleman. De acordo com sua teoria da "anatomia emocional", as áreas do cérebro ligadas às emoções tanto regulam como são reguladas pelas regiões responsáveis pelo controle motor e muscular.

A Folha não usa postura como sinônimo de atitude, mas, para muitas pessoas, esse sentido colou à palavra. A causa pode ser a percepção de que a organização corporal, as emoções e os comportamentos não andam separados.

Estados emocionais

"Postura nunca é uma coisa só física; é a forma como você se coloca diante do mundo", diz Mendonça.

Uma pesquisa da Unifesp confirmou isso. Cerca de 30 voluntários passaram por testes padronizados para avaliar sintomas de depressão e de ansiedade. Depois, foram fotografados em pé e sentados. As posturas foram analisadas por fisioterapeutas.

Cruzando as informações, os pesquisadores descobriram que desvios corporais específicos se relacionavam consistentemente aos estados emocionais -por exemplo, cabeça projetada em quem estava ansioso, ombros elevados quando a pessoa estava mais alegre e peito fechado nos deprimidos.

"Algumas coisas podem parecer óbvias, mas poucos percebem, porque as alterações [na organização corporal] formam uma espécie de couraça muscular, que passa a ser o 'natural', e a pessoa fica rígida naquela postura", diz José Roberto Leite, coordenador do departamento de psicobiologia da Unifesp, onde foi feito o estudo.

Desarmar a postura e sair da rigidez é um canal para tentar manter "a espinha ereta (ou melhor, flexível) e o coração tranquilo" -mas nem tudo é simples assim.

"Às vezes, a pessoa tenta mudar seu corpo a partir de um modelo fixo e acaba se engessando em outra postura dita como correta. Mas você tem que trabalhar a postura na mobilidade. O que a gente pode fazer é 'entrar' na postura, 'sair' da postura, entrar de novo", diz a fisioterapeuta e professora de dança Betty Gervitz.

Na vida real, mesmo quem é do ramo não consegue ficar certinho o tempo todo.

"Conheço tudo sobre ficar bem sentada, mas, quando estava escrevendo minha tese de doutorado, acabava desabando na cadeira. Mas sabia como compensar, levantava, ativava os músculos", conta Maria Emília, que é professora de ginástica holística.

Ficar muito tempo sentado é o grande nó postural da atualidade. "O corpo se constrói sob a ação da gravidade. Precisamos ficar em pé", afirma Maria Emília Mendonça.

Horas em frente ao computador criam uma cascata de efeitos no corpo e na mente. Uma questão é o olhar. "Para ler na tela, fixamos o olho, e a tendência é enrijecer o pescoço", diz Mendonça.

O olhar determina a postura. No sentido literal, porque ao olhar para frente a pessoa automaticamente alinha o pescoço e a cadeia de músculos e articulações seguintes. E no sentido figurado, porque é preciso saber se olhar para ganhar consciência corporal.

"A grande dificuldade de quem vai dançar é ter de se encarar no espelho, reconhecer suas limitações. Mas é um jeito possível e prazeroso de descobrir qual é a melhor postura para cada um", diz Betty Gervitz.

Não precisa ser dança.Tirar a bunda da cadeira sempre é bom. "Quem fica só sentado não usa os glúteos e não tem força de reação ao solo, que transmite ao corpo as informações da força de gravidade. Isso deixa a pessoa meio anestesiada. É forte dizer isso, mas amortece a capacidade de julgamento", acredita Mendonça.

De novo, variar posições é um segredo. Outro é lembrar que a coluna não é o eixo de sustentação. "O que nos sustenta são pernas, pélvis, glúteos", afirma Mendonça.

Finalmente, relaxar é tão importante para a postura quanto o trabalho muscular, diz André Trindade. "A gente quer movimento, descanso e variedade. É o que o corpo e a cabeça precisam."

Por Iara Biderman                         

Fonte:   http://www.educacaofisica.com.br/noticias/novo-conceito-de-postura-pede-corpo-mais-flexivel