Se alguém disser que, quando se trata de exercício, você precisa fazer pouco mas sempre, diga que não: dá pra fazer pouco, se o exercício for bem intenso
Nós todos sabemos que precisamos nos exercitar para ficarmos saudáveis e em boa forma, mas às vezes é difícil arranjar tempo para isso. Não se preocupe: cientistas descobriram o mínimo possível de exercício que você precisa fazer para entrar em forma. O New York Times informa que um grupo de pesquisadores está estudando saúde e bem-estar de forma completamente diferente, investigando o mínimo de exercício que realmente precisamos. E pelo visto, se você estiver disposto a se esforçar bastante durante o exercício, você provavelmente não precisa de tanto quanto imagina. A maioria dos esportistas de nível mundial se exercitam em intervalos: atividade física vigorosa, porém rápida, intercalada com períodos de repouso. Inspirados por isto, pesquisadores da McMaster University, no Canadá, desenvolveram uma versão de treinamento de alta intensidade com intervalos. Ele envolve um minuto de exercício intenso – pedalar em bicicleta ergométrica ou correr – a cerca de 90% da batimento cardíaco máximo, seguido por um minuto de descanso. Assim, você repetiria o processo por dez vezes, ou seja, seriam 20 minutos de exercício (10 de atividade, 10 de descanso) a ser feito apenas duas vezes por semana. Mas será que duas sessões por semana deixam você em forma? Bem, apesar da natureza pouco frequente do exercício, os pesquisadores mostraram que, depois de semanas de prática, tanto voluntários fora de forma como pacientes com problemas cardíacos que participaram do estudo mostraram melhoras significativas na saúde e forma física. Os pesquisadores dizem que: Um conjunto crescente de evidências demonstra que treinamentos de alta intensidade com intervalos pode servir como uma alternativa efetiva ao treinamento tradicional baseado em resistência, incluindo adaptações fisiológicas semelhantes ou mesmo superiores em indivíduos saudáveis e populações com doenças, pelo menos quando comparados em uma base de mesmo esforço.
Fonte: http://www.educacaofisica.com.br
A alimentação e a falta de exercícios não são suficientes para explicar a atual onda de obesidade no mundo.
O que vem primeiro?O estresse pode fazer você engordar. E ser obeso pode ser um fator criador de estresse. Brynjar Foss e Sindre Dyrstad, da Universidade de Stavanger, na Noruega, apresentaram uma nova teoria para tentar elucidar esse "circuito fechado".Segundo os dois, a alimentação e a falta de exercícios não são suficientes para explicar a atual onda de obesidade no mundo. Comida e sedentarismoIngerir uma maior quantidade de comida rica em gordura, sal e açúcar, combinado com pouca atividade física, têm sido apontadas pela Organização Mundial da Saúde como as causas principais da obesidade. É por isso que os médicos prescrevem dietas para emagrecer e exercícios físicos. A mídia faz o restante, afirmam os pesquisadores, divulgando as academias, as dietas e estilos de vida mais saudáveis - tudo em termos de alimentação e exercícios. Eles questionam essa abordagem desde o início, perguntando-se se a obesidade é mesmo uma consequência, ou se seria causa de algo - ou, eventualmente, as duas coisas. Engordar por estresseOs pesquisadores revisaram uma série de estudos, que mostram que o ganho de peso e os níveis de cortisol - o chamado hormônio do estresse - são incrivelmente mais elevados em pessoas que engordam por causa do estresse. "Se você tem cortisol elevado, você vai ganhar peso mais facilmente," afirma Foss. Ele e Dyrstad sugerem que o estresse e a obesidade reforçam-se mutuamente por um processo de feedback positivo. Ou seja, comer mal e não fazer exercício continuam fazendo engordar, mas não como fatores principais, e sim como efeitos de um círculo vicioso dirigido pelo estresse. Círculo vicioso do estresseEngordar pode disparar uma resposta do estresse, o que, por sua vez, aumenta o ganho de peso. "Quando você engorda, seu corpo também fica sob estresse. Isto provavelmente tem um efeito de auto-reforço - assim você se torna ainda mais gordo," explica. Mas fazer dieta também pode estimular a produção de cortisol, o que, por sua vez, aciona a resposta estressante, impedindo a perda de peso. "Se nossa hipótese estiver correta, isso significa que você terá que quebrar esse padrão de estresse se você quiser mesmo interromper seu ganho de peso," conclui o pesquisador.
Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/alimentacao-e-exercicios-sozinhos-nao-explicam-onda-de-obesidade